sexta-feira, 27 de junho de 2008

Bill Gates se despede da Microsoft


Bill Gates em 1979, alguns poucos anos após a fundação da Microsoft

Conheça melhor o fundador da Microsoft, que está se despedindo do dia-a-dia da empresa.

Praticamente todas as pessoas sabem quem é Bill Gates, mas poucos conhecem mais sobre ele, além do fato de ter fundado a Microsoft e ser um dos homens mais ricos do mundo.


Bill Gates chama-se William Henry Gates III e nasceu em Seattle no dia 28/Out/1955. Ele tem uma irmã mais velha (Kristianne) e uma irmã mais nova (Libby).


Aos 13 anos Gates entrou na Lakeside School. Ali ele conheceu Paul Allen e teve o primeiro contato com algo parecido com um computador: um terminal de teletipo da GE. Gates ficou fascinado por aquela "máquina" e dali em diante ele começou a estudar BASIC. Em seguida Gates teve contato com um minicomputador da DEC, e com isso ele também estudou FORTRAN, LISP, Assembler e COBOL.


Com apenas 17 anos, Gates e Allen fundaram a Traf-O-Data, e criaram um sistema desenvolvido por eles para ajudar na análise do trânsito com uso de cartões perfurados. A empresa faturou US$ 20 mil, mas depois que os clientes souberam da idade de Gates, o negócio desandou.


Gates fez o SAT (teste de admissão nas universidades americanas) e obteve 1590 pontos dentre 1600 possíveis. Com isso, ele entrou em Harvard aos 18 anos, mas abandonou os estudos dois anos depois para se dedicar a uma pequena empresa que ele abrira com Paul Allen: a Micro-Soft. Em Harvard ele também conheceu Steve Ballmer, que faria parte da empresa alguns anos mais tarde.


Apenas um ano após a sua fundação, Gates decidiu tirar o hífen do nome da empresa e registrou a Micro-Soft como Microsoft, no dia 26/Nov/76. Gates e Allen desenvolveram uma versão do BASIC que fez muito sucesso, mas Gates ficou irritado ao notar que o produto era copiado livremente. Com isso, ele escreveu uma "carta aberta" a todos os programadores para que não pirateassem o software da Microsoft.


Em seguida a IBM contratou a Microsoft para desenvolver uma versão do BASIC para um produto que eles iriam lançar: o IBM Personal Computer, ou IBM-PC, que depois foi chamado somente de PC, e o resto todos sabem o que houve.


Gates se casou em 01/Jan/1994 com Melinda French (ex-funcionária da Microsoft e responsável pelo desenvolvimento do Microsoft BOB) e tiveram três filhas. Em 2000 ele criou a Bill & Melinda Gates Foundation (B&MGF), que se transformou na maior Fundação dedicada à caridade do mundo. Gates anunciara que doaria 99% da sua fortuna quando em vida e atualmente a Fundação tem quase US$ 39 bi, pois Warren Buffett (uma das pessoas mais ricas do mundo) anunciou em 2006 que doaria 85% da sua fortuna para a Fundação de Gates. A Bill & Melinda Gates Foundation é tida como uma das Fundações mais transparentes do mercado, uma vez que todos os seus gastos são públicos.


Bill Gates anunciou em Junho de 2006 que dois anos depois ele deixaria o comando da Microsoft para se dedicar à filantropia, e desde então todos perguntaram: quem iria substitui-lo? A resposta foi simples: Steve Ballmer, Ray Ozzie e Craig Mundie. Steve Ballmer está no comando da Microsoft desde 2000, e Ozzie e Mundi são profissionais tarimbados:


Ozzie começou a trabalhar na Microsoft em 2005 como Chief Technical Officer, logo após Microsoft comprar Groove Networks, empresa fundada por ele em 1997. O executivo também fundou e presidiu a Iris Associates, onde criou e liderou o desenvolvimento do Lotus Notes e posteriormente colaborou no desenvolvimento do Lotus Symphony. Atualmente está a frente do Live Mesh, projeto cujo anúncio em beta foi feito recentemente e que tem a proposta de interconexão entre todos os devices: PC, mobile, videogame etc.


Mundie está na Microsoft desde 1992 e foi o criador da área de produtos de consumo da empresa. Ele desenvolveu softwares para plataformas não ligadas a PCS, como Windows CE, software para o handheld Pocket e Auto PCs e games para console. Mundie também iniciou as atividades da Microsoft na área de TV Digital. Desde 2000 o executivo faz parte do Comitê Nacional de Aconselhamento de Segurança em Telecomunicações dos Estados Unidos. Ele aconselhou a Casa Branca em problemas de segurança que podem afetar a infra-estrutura de telecomunicação das nações.


Mesmo tendo anunciado a sua aposentadoria da Microsoft, na prática Bill Gates continuará dedicando 20% do seu tempo (um dia por semana) para assuntos relativos à Microsoft. Ele continua a atuar como chairman da Microsoft e conselheiro no desenvolvimento de projetos-chave. Ele somente não estará nas decisões do dia-a-dia e dedicará mais tempo e energia ao seu trabalho relacionado à saúde e educação na Fundação Bill & Melinda Gates.


Melinda e Bill Gates: dedicação à filantropia.



Apenas nove anos após a fundação da Microsoft, Gates já era capa da revista TIME.


Gates em 1988. Até o ano seguinte, ele ainda contribuiria como desenvolvedor em alguns produtos da Microsoft.


Bill Gates com 9 anos


Bill Gates, Melinda e Bono foram eleitos "Personagens do Ano" de 2005 da revista TIME pela devoção deles às causas sociais.


Carta de Gates para os "hobbistas" que pirateavam o BASIC desenvolvido por ele e Paul Allen


Foto do dia 7/Dez/78 com onze dos treze integrantes da Microsoft. Bill Gates era o mais jovem de todos.


Gates na MacWorld de 1997, quando a Apple anunciou uma parceria com a Microsoft. Os participantes ficaram chocados.


Em 1995 lança o seu livro "The Road Ahead".


Este foi o primeiro cartão de Bill Gates.


Evidentemente Bill Gates não poderia ficar de fora do seriado Os Simpsons, que costuma convidar e ironizar celebridades em alguns de seus episódios. "Bill Gates" apareceu no episódio Das Bus do dia 15/Fev/98.


Rainha da Inglaterra concede a Gates o título de Cavaleiro, pela sua dedicação a causas sociais.


Bill Gates em 1979, alguns poucos anos após a fundação da Microsoft


Bill Gates e Paul Allen no teletipo da GE na Lakeside School, em 1973

terça-feira, 24 de junho de 2008

Icann avalia a adoção de novos domínios para a internet

Internautas poderão em breve utilizar novos domínios como ".love", ".paris" ou até seus próprios nomes, caso a Icann, organização mundial que administra os endereços de internet, aprove uma das maiores mudanças da história da rede nessa área.

A organização, que deu início nesta segunda-feira (23) à sua reunião anual, em Paris, deve votar a proposta nesta semana. "Além do.com,.net ou.org, os usuários de internet poderão no início de 2009 adquirir endereços genéricos, registrando palavras comuns como.love,.hate ou.city ou seus próprios nomes", afirmou o presidente da Icann, Paul Twomey. Esses novos domínios teriam de ser aprovados previamente pela instituição.

O novo plano irá definir ainda sobre inclusão de caracteres asiáticos e arábicos nos endereços. O encontro recebe mais de 1.300 representantes de 130 países.

O porta-voz da entidade, Andrew Robertson, afirma que a votação faz parte de um processo que a Icann vem discutindo há três anos para promover uma maior abertura nos endereços da internet. Segundo ele, os reguladores devem decidir ainda o cronograma para o início dos pedidos de novos domínios.

Twomey afirmou que as propostas poderiam resultar na principal mudança no modo de operação da internet em décadas. "O impacto será diferente em diferentes partes do mundo, mas irá permitir que grupos, comunidades e empresas expressem suas identidades on-line", disse.

Número de PCs em uso no planeta ultrapassa 1 bilhão

O número de PCs em uso no planeta ultrapassou 1 bilhão, com forte crescimento dos mercados emergentes, e esse número pode dobrar até 2014. O dados foram divulgados nesta segunda-feira (23) pela consultoria Gartner.

O centro de pesquisas espera que 180 milhões de computadores serão substituídos só neste ano. Atualmente, os mercados desenvolvidos contam com 58% dos computadores utilizados, mas no próximo bilhão farão parte de apenas 30%.

O Brasil vendeu 2,82 milhões de PCs no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a cerca de 21,5 unidades por minuto.

O resultado representa uma alta de 18,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 2,378 milhões de computadores. A expectativa é que o Brasil feche 2008 com 13 milhões de máquinas vendidas, o que faria do país o quarto maior mercado de PCs do mundo, ultrapassando o Reino Unido.

Os resultados de 2007 colocaram o Brasil na quinta posição, atrás de Estados Unidos, China, Japão e Reino Unido.

Espelho parabólico de baixo custo poderá viabilizar energia termo-solar


Nem sempre a tecnologia mais avançada é a solução ideal. Com esta idéia em mente, um grupo de estudantes do MIT, nos Estados Unidos, decidiu construir o protótipo daquele que poderá se tornar o sistema de geração de energia solar mais eficiente do mundo quando se leva em conta o custo de geração da energia.

Coletor solar com espelho de banheiro

O sistema foi montado inteiramente com peças compradas no comércio. O prato parabólico, com 3,6 metros de diâmetro, foi feito com tubos de alumínio e recoberto com espelhos comuns, do tipo usado em banheiros. Ele é capaz de concentrar a luz do Sol por um fator de 1.000, criando um foco de calor suficiente para fundir uma barra de aço.

O formato parabólico da estrutura é obtido fazendo-se furos em locais precisos nos tubos de alumínio. Quando a estrutura é montada esses furos fazem com que ela assuma automaticamente a curvatura parabólica.

Geração termo-solar de eletricidade

A idéia, porém, não é construir um forno solar, mas um sistema de geração de eletricidade. O calor será dirigido para o núcleo de um sistema de serpentinas, fazendo com que a água que circula em seu interior se transforme instantaneamente em vapor, girando uma turbina que acionará o gerador de energia.

Energia solar barata

O segredo para construir um sistema tão eficiente em termos de custos foi encontrar um tamanho ótimo para o prato coletor. Os pesquisadores descobriram que menor é realmente melhor neste caso. Ao contrário do que acontece com várias tecnologias, onde são os ganhos de escala que viabilizam sua utilização, um prato parabólico menor exige uma estrutura de suporte muito mais simples.

O resultado é que o coletor pequeno custa apenas um terço do que custaria um prato parabólico de grandes dimensões quando se compara a geração de energia por área do coletor.

O recorde de eficiência de geração de energia termo-solar - tecnicamente falando, e não em termos de custos - pertence a um coletor de grandes dimensões

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Astrônomos japoneses fazem megapesquisa para procurar ETs


Projeto vai juntar mais de uma dúzia de observatórios de todo o país.
Foco é estrela considerada lar em potencial para civilizações extraterrestres.

Os maiores observatórios astronômicos do Japão se juntaram para uma tarefa sem precedentes. Descobrir se há vida no espaço.


O projeto, liderado por astrônomos japoneses, vai juntar mais de uma dúzia de observatórios de todo o país para estudar uma estrela que os pesquisadores consideram um lar em potencial para civilizações extraterrestres.


"Todo mundo imaginou pelo menos uma vez na vida se o espaço é infinito e se os alienígenas existem mesmo", disse Shinya Narusawa, pesquisador-chefe do Observatório Astronômico Nishi-Harima, no oeste do Japão.


A busca por aliens e Ovnis não é novidade no Japão. No ano passado, objetos voadores não-identificados foram manchete no país, depois que um parlamentar perguntou ao gabinete se o país tinha ou não confirmado sua existência. A resposta do governo: não.


No mundo científico, os pesquisadores japoneses usaram antenas para captar sinais de rádio do espaço e analisaram os prismas de luzes do céu para ver se há alguma emissão de laser no espaço, disse Narusawa.


Suas pesquisas ainda não deram resultado. O novo projeto vai envolver muitos astrônomos filmando uma estrela por várias noites no ano que vem, além da costumeira análise da luz e as gravações de rádio.


"Quando há sinais suspeitos, às vezes é difícil dizer se são artificiais, vindos da Terra, como de máquinas, ou se vêm de estrelas do mundo natural", disse Narusawa.


Com múltiplos participantes observando uma só estrela, ficará mais fácil checar se os sinais são do mundo natural, disse ele, acrescentando que ainda não decidiram qual estrela analisar.


Os participantes são realistas quanto à pequena chance de encontrarem sinais de vida extraterrestre durante o curto experimento, mas dão bastante importância a ele.


"Ao pensar no espaço, esperamos que seja uma oportunidade para as pessoas voltarem a apreciar a Terra e os seres humanos", disse Narusawa.

Os saudosistas do videogame de maior sucesso dos anos 80, adorariam ter em mãos um Atari 7800 Portable.


Desenvolvido por Ben Heck, um conhecido criador americano de versões portáteis de videogames, o Atari Portable tem uma tela de 7 polegadas, baterias internas recarregáveis e conector A/V.

Segundo Heck, o maior desafio foi adaptar a motherboard grandalhona do Atari a um equipamento portátil. O resultado: o Atari Portable não é tão “portable” assim no tamanho, mas pesa menos do que um galão de leite, de acordo com o criador da geringonça.

No site de Heck, ele mostra passo a passo como foi a montagem do videogame.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Universal Serial Bus


Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão Plug and Play que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador.


O USB foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play, revolucionário na altura da expansão dos computadores pessoais, bem como minimizar o esforço de concepção de periféricos, no que diz respeito ao suporte por parte dos sistemas operacionais (SO) e hardware. Assim, surgiu um padrão que permite ao SO e à placa-mãe diferenciar, transparentemente:


  • A classe do equipamento (dispositivo de armazenamento, placa de rede, placa de som, etc);
  • As necessidades de alimentação elétrica do dispositivo, caso este não disponha de alimentação própria;
  • As necessidades de largura de banda (para um dispositivo de vídeo, serão muito superiores às de um teclado, por exemplo);
  • As necessidades de latência máxima;
  • Eventuais modos de operação internos ao dispositivo (por exemplo, máquina digital pode operar, geralmente, como uma webcam ou como um dispositivo de armazenamento - para transferir as imagens).

Ainda, foi projetado de maneira que possam ser ligados vários periféricos pelo mesmo canal (i.e., porta USB). Assim, mediante uma topologia de árvore, é possível ligar até 127 dispositivos a uma única porta do computador, utilizando, para a derivação, hubs especialmente concebidos, ou se por exemplo as impressoras ou outro periféricos existentes hoje tivessem uma entrada e saida usb, poderíamos ligar estes como uma corrente de até 127 dispositivos, um ligado ao outro, os quais o computador gerenciaria sem nenhum problema, levando em conta o tráfego requerido e velocidade das informação solicitadas pelo sistema. Estes dispositivos especiais (os hub's anteriormente citados) - estes também dispositivos USB, com classe específica -, são responsáveis pela gestão da sua sub-árvore e cooperação com os nós acima (o computador ou outros hubs). Esta funcionalidade foi adaptada da vasta experiência em redes de bus, como o Ethernet - o computador apenas encaminhará os pacotes USB (unidade de comunicação do protocolo, ou URB, do inglês Uniform Request Block) para uma das portas, e o pacote transitará pelo bus até ao destino, encaminhado pelos hubs intermediários.

Símbolo dos dispositivos USB

Teclado de vidro usa luz e câmeras em vez de teclas



O designer Kong Fanwen criou de um teclado conceitual interessante, que troca as teclas por uma superfície de vidro, uso de luz e algumas câmeras.

Segundo o site Engadget, o teclado propõe o uso de reconhecimento de movimentos, nova tendência na indústria da tecnologia, para acompanhar o deslizar dos dedos e reproduzir, na tela, a digitação do usuário.


Mesmo sem teclas físicas, o design do No-Key Keyboard possui desenhos de cada uma das teclas de um teclado QWERTY.


Entre as vantagens apresentadas, o teclado é a prova d'água e tem um tipo de retro-iluminação que faz com que o "desenho" das teclas possa ser visto mesmo no escuro. Mas, logicamente, a transparência do vidro pode ser problemática dependendo da superfície em que o teclado for colocado.


Linux avança, mas sistema precisa de tempo para se massificar


HELSINQUE (Reuters) - A Nokia afirma que espera que o papel do sistema operacional livre Linux em celulares aumente, mas a plataforma ainda precisa de algum tempo para se tornar popular.


O Linux até agora teve pouco sucesso em celulares, mas seu papel está crescendo conforme novos modelos de aparelhos acionados pelo sistema chegam ao mercado. Enquanto isso, o Google deu um voto de confiança à tecnologia ao adotá-la em sua plataforma para celulares Android.


"O Linux, de qualquer distribuidor, não está totalmente maduro para o mercado de massa", disse o vice-presidente-executivo da Nokia, Anssi Vanjoki, à Reuters em entrevista nesta segunda-feira.


O mercado para plataformas de software para celulares é liderado com folga pelo S60, da Nokia, desenvolvido com base no sistema operacional Symbian. Mas a Nokia tem usado o Linux em seus aparelhos portáteis de acesso à Internet, que são parecidos com celulares, mas dedicados ao acesso móvel à Web. "Levar o Symbian 60 adiante nos próximos dois ou três anos é claramente o caminho para levar aparelhos inteligentes para as massas", disse Vanjoki.


O vice-presidente financeiro da Nokia, Rick Simonson, afirmou no mês passado que o papel do Linux é "terrivelmente importante", em uma conferência com investidores, dizendo que a Nokia estava desenvolvendo a próxima geração de produtos baseados no sistema e que eles estão começando a chegar ao mercado.


(Reuters) Seg, 09 Jun - 12h24

Yahoo! descarta Microsoft e fecha acordo com o Google

O Yahoo! fechou um acordo com o Google na área de publicidade on-line. A aliança foi anunciada na quinta-feira (12), mesmo dia em que a empresa de internet informou que as negociações com a Microsoft estavam definitivamente terminadas.


Conforme o acordo, o Yahoo! vai exibir anúncios comercializados pelo Google em seu sistema de buscas e outros sites de Estados Unidos e Canadá. Como a aliança não prevê exclusividade, o Yahoo! poderá escolher entre exibir seus próprios anúncios, os do Google ou de outros parceiros.


"Nós acreditamos que a convergência de busca e display é o próximo grande desenvolvimento na evolução nas aceleradas mudanças na indústria de publicidade on-line. Nossas estratégias foram elaboradas especificamente para capitalizar com essa convergência e esse acordo nos ajuda a avançarmos de maneira significativa. Ele também representa um importante passo na nossa estratégia, aproveitando os progressos que já fizemos e avançando para um mercado mais aberto", afirmou o presidente-executivo do Yahoo!, Jerry Yang.


A empresa de internet poderá escolher os termos de busca e as páginas em que os anúncios do Google vão aparecer. "O Yahoo será um revendedor do Google sempre que fizer sentido, e isso deve ocorrer muitas vezes, já que as buscas patrocinadas no Google já se mostraram muito mais eficazes", afirma o analista Martin Pyykkonen, da Global Crown Capital.


Mas, mesmo assim, o acordo pode despertar acusações sobre concorrência desleal o democrata Herb Kohl, presidente de uma subcomissão antitruste do Senado dos Estados Unidos, já anunciou que vai investigá-lo.


A empresa de internet espera que a aliança seja responsável por um faturamento de US$ 800 milhões por ano o valor estimado para os primeiros 12 meses é de US$ 250 milhões a US$ 450 milhões.


Bastidores


Por trás do acordo, há uma tentativa do Yahoo! em se mostrar lucrativo para seus acionistas, mesmo que se mantenha em condição independente. Muitos acionistas do Yahoo!, como o bilionário Carl Icahn, pressionavam a direção a aceitar a venda para Microsoft. Icahn chegou a pedir a demissão do executivo-chefe do Yahoo!, Jerry Yang.


Mas o Yahoo! disse também na quinta-feira que, em reunião no último dia 8, a empresa de Bill Gates informou não estar mais interessada em simplesmente comprar o Yahoo!, mesmo pelos US$ 33 por ação previamente oferecidos, o que daria um total de US$ 47,5 bilhões.


A última oferta estabelecia a compra do setor de buscas do Yahoo! e o pagamento de US$ 35 dólares por ação por uma participação de 16% da empresa de internet. A Microsoft apostava em um acordo com o Yahoo! para melhorar sua inserção no mercado publicitário da rede e concorrer com o Google.

Com Reuters e Associated Press

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Apple deve apresentar nova geração do iPhone nesta segunda



Empresa, que realiza conferência nos EUA, não confirma lançamento do aparelho.
Analistas acreditam que companhia dará mais velocidade de navegação ao iPhone.


Analistas e fãs de todo o mundo esperam que Steve Jobs, diretor-executivo da Apple, apresente nesta segunda-feira (9) a segunda versão do iPhone, telefone celular multimídia da Apple. Apesar de muitas especulações já existirem sobre o novo produto, a companhia não confirma seu lançamento: diz apenas que mostrará plataformas de desenvolvimento para o sistema operacional do iPhone e do Mac OS X Leopard.


A apresentação dos executivos, realizada durante o evento Apple Worldwide Developers Conference, está agendada para começar às 10h no horário de São Francisco (EUA), 16h no horário de Brasília.


Como geralmente acontece antes de a Apple apresentar novos produtos, os blogs de tecnologia adiantam alguns detalhes sobre as novidades. O blog "CrunchGear", por exemplo, afirma que o novo iPhone será mais fino que sua versão anterior, seguindo o estilo do MacBook Air. Segundo o blog, as imagens do iPhone 2 foram obtidas no material promocional para divulgar o aparelho.


Ainda segundo o "CrunchGear", que divulgou as supostas imagens do modelo, o telefone estará disponível também em vermelho e permitirá a realização de videoconferências.


Velocidade


O iPhone 2 já ganhou informalmente o nome de “BlackBerry killer”, diz a versão on-line da revista “Wired”, porque deverá ser mais barato e mais rápido do que o modelo anterior. A velocidade está associada à tecnologia da terceira geração (3G) de telefonia móvel, uma aposta dos analistas para o anúncio desta segunda.


Caso essa hipótese se confirme, a novidade poderá atender a uma das principais queixas do executivo em relação ao atual iPhone: a velocidade com que ele se conecta à internet.



Esta é uma preocupação ainda mais importante na Europa, que está à frente dos Estados Unidos na adoção da terceira geração de celular e onde as vendas do iPhone crescem lentamente.


Ainda segundo analistas, o novo iPhone deve ser acompanhado de suporte a troca de e-mails corporativos e de uma gama de novos programas que tentarão ajudar a impulsionar as vendas do aparelho, que tem uma tela sensível ao toque, acesso à internet sem fio e funções multimídia semelhantes ao iPod.

Preço


Também há especulações de que a Apple possa acompanhar uma prática da indústria de celulares e anunciar um subsídio ao iPhone, um acordo com a AT&T para tornar o aparelho mais acessível. A AT&T já paga parte da receita mensal que obtém dos assinantes do iPhone para a Apple.


"Imaginamos que a Apple possa realmente anunciar um modelo disruptivo de negócios, ou uma mudança em seu atual modelo, adotando subsídios quando necessário e múltiplas operadoras para ajudar o iPhone a chegar em mais mãos", disse o analista Ben Reitzes, do Lehman Brothers, segundo a agência de notícias Reuters.


Após meio ano, TV digital dá menos de um ponto de Ibope


Seis meses após sua estréia oficial, a única certeza que se tem sobre a TV digital brasileira é que ela ainda dá traço --ou seja, a recepção do sinal em televisores sequer atinge o equivalente a um ponto no Ibope, 55 mil domicílios na Grande SP. Números obtidos com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) revelam que, de 2007 até abril deste ano, 25.854 conversores (ou "set-top boxes") foram fabricados na região. Os aparelhos são necessários para a recepção do sinal digital nas TVs.


"Quase a totalidade dos receptores vem de Manaus, por conta dos benefícios [fiscais]", afirma Roberto Franco, presidente do Fórum da TV digital. Hélio Rotenberg, presidente da empresa Positivo Informática, líder em vendas neste mercado, diz haver 20 mil famílias recebendo o sinal na Grande SP, no máximo. "Algo entre 10 mil e 20 mil", afirma.


Além de São Paulo, as cidades de Rio de Janeiro e Belo Horizonte também têm TV digital, mas a implementação começou há menos tempo.


Órgãos responsáveis pela inserção do novo sistema no país, como Ministério das Comunicações, Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) e Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), alegam não ter dados oficiais sobre adesão.


Ainda não há também o volume de compra de TVs com receptores digitais embutidos, mas o produto é restrito a nichos de alto poder aquisitivo. Um dos aparelhos mais baratos deste tipo custa R$ 6 mil. Já o conversor mais barato do mercado sai por R$ 499 --preço considerado alto, já que a demanda é baixa.


O conteúdo transmitido pelas emissoras em alta definição, um dos chamarizes para procura por "set-top boxes", é limitado. Em São Paulo, o único canal que transmite toda sua programação em alta definição (sem contar horários alugados) é a RedeTV!.


Promessas


Além do conteúdo, as promessas não cumpridas também ajudam no fracasso do sistema. O conversor popular de R$ 250, prometido desde antes do estréia, ainda não chegou. Tampouco a interatividade.


"A indústria não se preparou para vender o conversor, nem mesmo caro", cutuca o ministro Hélio Costa (Comunicação), à Folha Online.


"A Eletros nunca afirmou que os preços seriam baixos nessa fase inicial, embora tenhamos apresentado ao governo as medidas necessárias para acelerar o processo de redução dos preços conversores", responde a associação dos fabricantes, em nota.


Sobre a interatividade, Costa responsabiliza radiodifusores e até telespectadores: "A interatividade é uma coisa que depende muito mais do usuário, das emissoras de TV, das entidades que querem utilizar a interatividade, do comércio, das empresas, do que do governo. Não é uma responsabilidade do governo fazer a interatividade."


Segundo Roberto Pinto Martins, secretário de Telecomunicações, a interatividade chega no ano que vem --"talvez no começo de 2009". O governo alega que um imbróglio envolvendo pagamento de royalties atrasou a formulação do sistema Ginga, responsável pela interatividade dentro do conversor.


"As emissoras morrem de medo de conectar algum canal de retorno na TV e verem a chegada da convergência no ambiente que elas lutam para manter 'intocado'", afirma Gustavo Gindré, membro do Comitê Gestor da Internet e da ONG Intervozes, que discute a ampliação do direito à comunicação.


O presidente da Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), Daniel Slaviero, diz que "as televisões estão cumprindo rigorosamente a sua parte" na divulgação da TV digital.


"Nós, juntamente com a indústria, colocaremos neste mês uma segunda rodada da campanha da propaganda 'Família Nascimento', para divulgar o sistema. Também deve ser trabalhada a questão da degustação da TV digital em pontos públicos, como shoppings e parques."


A questão do preço também tem um horizonte, diz Hélio Costa. "Estou indo ao Japão agora em junho. Na minha ida, eles vão anunciar o conversor de US$ 50", promete, mais uma vez.



DIÓGENES MUNIZ

Editor de Informática da Folha Online

Astrônomos procuram sinais enviados por ETs


Nos EUA, radiotelescópios tentarão localizar ondas de rádio vindas de estrelas próximas à órbita terrestre
Carlos Orsi


Quando o Telescópio Espacial Hubble detectou, em 2001, um planeta que passava diante de sua estrela, o astrônomo americano Ray Villard imaginou se outras civilizações não poderiam estar vendo a Terra da mesma forma. A passagem captada pelo Hubble também permitiu que cientistas na Terra estudassem a composição da atmosfera do outro planeta. Extraterrestres poderiam usar a mesma técnica para ver do que é feito o nosso ar, e descobrir oxigênio. "Depois de determinar que a Terra é habitável, poderiam começar a enviar sinais", disse Villard, em nota divulgada durante reunião da Sociedade de Astronomia dos EUA, na semana passada.


Agora, um conjunto de dezenas de radiotelescópios baseado na Califórnia, o Allen Telescope Array (ATA), deverá testar a idéia. "O início da varredura depende do comitê de revisão de projetos do ATA", diz Seth Shostak, do Instituto Seti, uma organização dedicada à busca por inteligência extraterrestre. O instituto é responsável, juntamente com a Universidade da Califórnia, Berkeley, pela administração do ATA. "Pode ser que possamos começar com os primeiros testes já nos próximos meses".


Shostak, Villard, Henry Rowland (da Universidade Johns Hopkins) e Steven Kilston (da Fundação Henry) participam do projeto. A idéia é procurar por sinais de rádio vindos de estrelas localizadas numa faixa próxima à eclíptica, como é chamado o plano que contém a órbita da Terra. Civilizações localizadas nessa faixa poderiam detectar uma redução anual no brilho do Sol, provocada pela passagem da Terra diante do astro, e deduzir a existência do nosso planeta. Essa passagem é chamada pelos astrônomos de "trânsito".


"Os extraterrestres podem estar usando os trânsitos para sincronizar uma transmissão de rádio para nós", diz Shostak. A potência necessária para que um possível sinal seja detectado pelo ATA depende, diz o cientista, do tipo de antena que os extraterrestres hipotéticos possuem, e a que distância estão. "Se for uma antena de 100 metros a 100 anos-luz, por exemplo, eles não precisarão de mais do que uns poucos megawatts para serem notados".


Shostak diz que os pontos onde a eclíptica intercepta o plano geral da galáxia são os melhores para realizar a busca. "Há inúmeras estrelas ali".


PIONEIRO


O ATA é o primeiro sistema de radiotelescópios criado com o objetivo de buscar sinais extraterrestres, embora também seja usado para pesquisas mais tradicionais de radioastronomia. Começou a operar em outubro do ano passado e deve o nome ao co-fundador da Microsoft, Paul Allen, que doou US$ 25 milhões (R$ 40 milhões) para o projeto. Atualmente, conta com 42 antenas, mas deverá chegar a 350 quando estiver completo.


A possibilidade de usar sinais de rádio para a comunicação entre as estrelas foi proposta originalmente em um artigo publicado em 1959 na revista Nature, assinado pelos cientistas Giuseppi Cocconi e Philip Morrison. Diversas buscas foram e continuam a ser realizadas desde os anos 1960. Atualmente, usuários da internet podem doar tempo de seus computadores para ajudar cientistas a processar sinais de rádio captados do espaço, por meio do software SETI@home.


A despeito disso, nenhum sinal de vida inteligente foi confirmado. "Dependemos de um sinal deliberadamente apontado para nós, ou de um radar", explica Shostak. Sinais comuns, como transmissões de emissoras de TV, chegariam fracos demais à Terra. Em 1974, a Terra enviou uma mensagem ao espaço, com transmissão de alta potência feita pelo radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
Fonte: http://www.estadao. com.br/estadaode hoje/20080609/ not_imp186095, 0.php

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Mouse

Um rato ou mouse contemporâneo, com as características mais comuns - dois botões e um botão de rolagem.



O mouse é um periférico de entrada que historicamente se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou mouse tem como função movimentar o cursor (apontador) pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e softwares que permitem personalizarmos o cursor do rato.

O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and drop).

Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.

O rato é normalmente ligado ao computador através de portas: serial, PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infra-vermelho, as atuais em Bluetooth.

Outros dispositivos de entrada competem com o rato: touchpada (usados basicamente em notebooks) e trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas não são comuns em computadores. É interessante notar que uma trackball pode ser vista como um rato de cabeça para baixo.



Interior de um mouse. Legenda:
1. A bola, que faz girar a roldana;
2. Roldana que irá alterar a passagem de luz entre o LED e o sensor;
3. Sensor fotoelétrico
4. Botão de clique (esquerdo);
5. LED.

Funcionamento

O rato ou mouse original possuía dois discos que rolavam nos eixos X e Y e tocavam directamente na superfície. O modelo mais conhecido de rato é provavelmente o rato baseado em uma esfera, que roda livremente, mas que na prática gira dois discos que ficam em seu interior. O movimento dos discos pode ser detectado tanto mecanicamente quanto por meio óptico.

Os modelos mais modernos de mouse são totalmente ópticos, não tendo peças móveis. De modo muito simplificado, eles tiram fotografias que são comparadas e que permitem deduzir o movimento que foi feito. O rato óptico não é uma invenção tão moderna quanto parece: já no início da década de 90 a Sun fornecia máquinas com um rato óptico que exigia um mousepad especial, com uma padronagem matricial. O rato óptico actual, porém, usa uma tecnologia muito mais avançada que pode funcionar em qualquer superfície não reflexiva.



Um mouse óptico atual usa um LED vermelho para projetar luz na superfície de tração.

História

O rato ou mouse foi inventado por Douglas Engelbart, sendo a patente americana 3.541.541 de 1970.

O rato é, provavelmente a peça de hardware do computador que mais utilizamos. Seu inventor, Douglas Engelbart, apresentou-o pela primeira vez em 9 de dezembro de 1968 como "XY Position Indicator For A Display System". Era uma caixinha de madeira e tinha apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido a falta de necessidade de tal dispositivo. Afinal a maioria dos computadores utilizavam apenas textos sem cursores na tela.

A partir da primeira metade da década de 80, mais precisamente em 1983 a Apple passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Lisa. De de lá pra cá o nosso velho e querido mouse, ou "XY Position Indicator For A Display System", tornou-se parte integrante dos atuais PCs.

O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um rato (mouse). Pode-se dizer que a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.

Na época Douglas Engelbart vendeu a patente do "X-Y Position Indicator" (rato/mouse) por US$ 10.000.

Nestes trinta e quatro anos centenas de milhões de computadores e certamente um número igual ou maior de mouses foram vendidos. Se Engelbart tivesse ficado com a patente, teria ficado muito rico.

Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu em Washington o prêmio Lemelson-MIT de US$ 500 mil, um dos principais prêmios do mundo para inventores.

Em trinta e poucos anos a evolução do mouse não foi grande. Na verdade isto é um atestado de genialidade a Douglas Engelbart.

Vamos tentar por em ordem cronológica as mudanças:

  1. Esfera: Ganhou uma esfera, para que pudesse transmitir com mais precisão os movimentos.

  2. Trackball: Inventa-se o trackball, um mouse de "cabeça pra baixo". Os movimentos são conseguidos usando-se o polegar diretamente na esfera. Algumas pessoas se sentem mais a vontade do que com o mouse.

  3. Sem fio: A opção de não ter mais um fio entre o mouse e o micro. O mouse sem fio envia as informações para a base e esta se encarrega de passar para o computador as informações.

  4. Ergonomia: Tanto os mouses como os trackballs passam a ter desenhos mais ergométricos, se adaptando mais aos usuários

  5. Scroll: Roda usada para rolar a tela.

  6. Óptico: A esfera desaparece e todo o conjunto mecânico que era responsável pela leitura do movimento passa a ser óptico. O sistema óptico, emite um feixe que "lê" em até 2000 vezes por segundo a superfície. Através desta leitura é que é detectado o movimento.


Robôs militares caçam tesouros submersos


Robôs submarinos utilizados pela força militar americana para procurar por minas subaquáticas estão sendo empregados em fins pacíficos e passaram a procurar por tesouros arqueológicos.


Segundo o site NewScientist, os robôs já encontraram diversos artefatos na costa de Rhode Island, nos Estados Unidos, graças a um evento promovido pela marinha chamado AUVfest.


O evento tenta mostrar que robôs submarinos podem ter diversas aplicações não militares conforme ficam mais baratos e, em parceria com a National Oceanic and Atmospheric Administration diversos deles foram destinados à investigação de embarcações naufragadas.


Os pequenos robôs utilizados tem de meio metro a cinco metros e vasculham os oceanos através de sonares e sensores magnéticos. Com auxílio de um software, as imagens coletadas são analisadas. É assim que as minas são detectadas e examinadas mais cuidadosamente, levando dados de volta à base ou ainda transmitir as informações via satélite.


Na investigação, os robôs descobriram oito objetos até então desconhecidos e associados à fragata HMS Cerberus, naufragada em 1778 durante a revolução americana. Os robôs, além de objeto, obtiveram mapas mais detalhados de dois navios naufragados.

Força do pensamento permite caminhada virtual de deficiente físico


Ele só mexe o dedo; atividades cerebrais controlaram movimentos do personagem na tela.
Testes foram realizados em laboratório de universidade japonesa.


Um homem de 41 anos que não consegue se movimentar fez uma caminhada no universo virtual usando sensores que registraram as atividades elétricas do cérebro. Ao pensar no movimento, ele controlava o personagem na tela. Em testes realizados no início de maio, no laboratório da Keio University (Yokohama, Japão), ele passeou pelo ambiente de “Second Life” e conversou com outros avatares (habitantes) do programa.

Segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, o paciente começou a sofrer de paralisia há mais de 30 anos, por conta de uma doença muscular. Ele consegue apenas movimentar o dedo e, assim, não pode usar o mouse ou teclado.

No experimento, ele vestiu uma espécie de capacete com três eletrodos que monitoram as ondas cerebrais ligadas às mãos e pernas. Apesar de não conseguir movê-las, ele controlou seu personagem imaginando que caminhava. Para conversar com outros habitantes do "Second Life", ele usou um microfone preso ao capacete.

Firefox mais eficiente e veloz


Novo browser consome menos recursos e tem barra inteligente de endereços

Melhor desempenho e velocidade, aparência em sintonia com o sistema operacional, barra de endereços que aprende as preferências do internauta, organização mais fácil dos favoritos e dos feeds RSS. Essas são algumas da principais novidades do Firefox 3, que deve ser lançado em junho.


O primeiro candidato a versão final (release candidate 1, ou apenas RC1) já pode ser baixado (http://www.mozilla.com/en-US/firefox/all-rc.html). O arquivo de instalação em português do Brasil tem 6,98 MB e o browser ocupa 22,7 MB.


O que chama a atenção de cara é a aparência. No Windows XP e no Vista, os botões ficaram mais brilhantes, assim como as pastas. No Mac OS X, o navegador fica cinza e os botões da barra de tarefas imitam o sistema operacional da Apple.


O Firefox 3 exige menos recursos do processador e gerencia melhor o uso de memória. Ou seja, quando está aberto, não causa lentidão para iniciar ou rodar outros programas, como acontece no Firefox 2, principalmente se houver muitos complementos (add-ons), que consomem muita memória. Aliás, a maioria dos complementos ainda não é compatível com o Firefox 3.


A organização dos favoritos também ficou mais fácil. Os endereços são agrupados numa biblioteca com as pastas Menu Favoritos, Barra de Favoritos e Não Organizados. Os endereços podem ser arrastados de uma pasta para outra. Ao acessar uma página, uma estrela à direita da URL fica amarela para indicar que ela já está gravado entre os favoritos.


A Biblioteca também destaca as pastas Histórico, Mais Visitados e Marcadores. Esses marcadores (tags) ajudam na localização de links. Um endereço pode ser associado a um ou mais marcadores. E um mesmo marcador pode ser usado para identificar favoritos em pastas diferentes. Ao pesquisar por um marcador, o browser localiza os favoritos associados, não importando a pasta em que foram gravados.

Audiência de anúncios cresce no Google e diminui para Yahoo! e Microsoft

O Google demonstrou forte crescimento em sua capacidade de converter buscas na web em cliques nos seus anúncios, de acordo com um relatório divulgado ontem, que resultou em alta de 2,5% nas ações da empresa.


O relatório mensal da comScore, que acompanha os "cliques pagos", mostrou crescimento em 19,6 % para o Google no mercado dos Estados Unidos em abril.


O levantamento aponta que a queda de 4,4% nos cliques pagos do Yahoo! e de 9% nos cliques pagos da Microsoft reforçaria os argumentos em favor de uma fusão entre as duas empresas.


A Microsoft retirou sua oferta de US$ 47,5 bilhões pelo Yahoo no começo do mês devido a um desacordo sobre preço. O presidente-executivo do Yahoo, Jerry Yang, declarou na quarta-feira que as duas empresas continuavam a discutir uma potencial parceria ou alternativas a uma fusão.

Leitor eletrônico Kindle ainda está em "fase de investimento", diz Amazon

O leitor de livros eletrônicos da Amazon, o Kindle, ainda está em fase de investimento, informou o presidente-executivo da varejista on-line, Jeff Bezos, nesta quarta-feira.

Bezos, não revelou quantos Kindles a empresa vendeu desde o lançamento em novembro.

Ele disse que o preço do aparelho foi recentemente reduzido de US$ 399 para US$ 359 nos Estados Unidos.

A companhia também anunciou que vai lançar um serviço de vídeos on-line nas próximas semanas. O objetivo é aumentar as ofertas digitais da empresa.

Preço do aparelho eletrônico para leitura de “ebooks” Kindle foi recentemente reduzido de US$ 399 para US$ 359, diz Amazon