A maior feira de videogames do mundo, Tokyo Game Show, começou nesta quinta-feira no Japão com 879 novos produtos e um desafio: conseguir que cada membro de uma família tenha um videogame.
Além de produtos conhecidos, os visitantes podem testar quase 900 novos jogos, bem mais que os 702 da edição passada e que marcaram o recorde histórico de lançamentos.
Desde as primeiras horas da manhã, filas de profissionais do setor, torcedores, jornalistas e fanáticos por videogames e histórias em quadrinhos --conhecidos no Japão como Otakus-- formaram-se nos acessos do centro de conferências Makuhari Messe, em Chiba (leste de Tóquio).
Todos queriam ser os primeiros a descobrir e a testar os novos lançamentos de marcas como Nintendo, Microsoft e Sony, e a andar pelos 210 mil metros quadrados que, durante quatro dias, serão o paraíso para os amantes de videogames. A previsão de público fica entre 180 mil e 200 mil visitantes, de acordo com a organização. Mais de 200 expositores participam no evento, entre eles cerca de 90 empresas estrangeiras.
Mercado
O mercado global de videogames gerou aproximadamente US$ 6,7 bilhões durante o ano fiscal de 2007, encerrado em março deste ano. Trata-se de um crescimento de 60% desde 2003. No entanto, as vendas destes aparelhos se desaceleraram durante a primeira metade do ano fiscal de 2008 e registraram uma queda de 21% em relação aos primeiros seis meses do mesmo período em 2007.
Nem com o fanatismo de seus fãs, os gigantes dos videogames estão imunes à crise financeira.
Por isso, fabricantes japoneses como Sony e Nintendo tentam manter a expectativa e a demanda de seus consumidores com o quase contínuo e simultâneo lançamento de novos e sofisticados produtos.
A Nintendo lançará no Japão em 1º de novembro seu novo videogame portátil DSi, equipado com câmara e reprodutor de áudio, por US$ 179, enquanto sua concorrente Sony apresentará este mês o novo PlayStation Portable 3000 (PSP-3000), com tela de LCD e microfone integrado, por pouco menos de US$ 200.
O sucesso destes dispositivos portáteis é fundamental para a nova estratégia dos gigantes dos videogames, que desejam ampliar o mercado de consumidores até conseguir que cada membro da família tenha seu próprio aparelho.
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