Durante a palestra sobre cibercrime, que ocorre esta tarde na área de Software Livre, um grande grupo de campuseiros se organizaram para protestar contra o Projeto de Lei de Eduardo Azeredo, que tipifica os crimes eletrônicos.
Os cartazes, empunhados por pessoas vestindo narizes de palhaço, pedem liberdade na internet, em meio a alguns notebooks erguidos para o alto com frases como "estou baixando música" ou "baixei música - 2 anos de prisão".
Além disso, os campuseiros se mostraram infelizes com o fato de Azeredo não ter comparecido pessoalmente ao painel, e sim enviado um representante.
"Azeredo amarelou", dizia um notebook.
Durante as considerações finais de José Henrique Portugal, assessor técnico que veio no lugar de Azeredo, um protesto silencioso: orquestrados pelo rapaz fantasiado de Tux, todos se viraram de costas por 10 segundos.
Não faltou, claro, momentos de catarse coletiva, principalmente quando Sérgio Amadeu da Silveira empunhava o microfone brandando frases de impacto como "criminoso é quem fere meu direito à privacidade", o que resultava em aplausos e urros dos campuseiros.
No fim, quando todos já haviam se levantado da bancada e se dispersavam entre a multidão, uma campuseira insatisfeita reclamava aos brados que não havia visto um debate, seja pelos argumentos recorrentes ou pela pouca importância que a organização dera ao evento.
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