sexta-feira, 30 de maio de 2008

Próximo Windows terá tela sensível ao toque


Microsoft revelou ontem (27) que seu próximo sistema operacional terá interface sensível ao toque. O Windows 7, como vem sendo chamado, contará com sistema "multi-touch", demonstrado pela companhia durante o evento "Wall Street Journal's D: All Things Digital", na Califórnia.

Com a aplicação, o usuário poderá manipular imagens com os dedos ou tocar teclado na tela do computador, por exemplo. Uma demonstração do sistema já está na web.

Bill Gates, co-fundador do gigante da informática, justificou a aposta no "multi-touch", afirmando que mouse e teclado serão substituídos por formas de interação mais intuitivas. "O papel da fala, da visão e dos gestos será enorme", afirmou. "A forma pela qual você interage com o sistema vai mudar dramaticamente."

No mês passado, Gates disse em um seminário em Miami que "em algum momento do ano que vem" poderemos ver o lançamento do novo sistema operacional. Oficialmente, no entanto, a Microsoft diz que o sucessor do Vista chega apenas em 2010.


Mesmo assim, até lá, as opções de sistemas da Microsoft não vão parar no Vista. A empresa anunciou, neste ano, que vai estender, mais uma vez, o prazo de venda do sistema XP. A versão Home Edition poderá ser vendida em PCs de baixo custo até junho de 2010.


A tecnologia multitouch é uma aposta da Microsoft desde 2007. Prova disso é a Surface, mesa sensível ao toque de US$ 10 mil. Ela possui um projetor de imagem, emissores de luz infravermelha e cinco câmeras acopladas a sua base. Quando um objeto como um dedo ou um celular entra em contato com a superfície da tela, isso reflete a luz infravermelha de uma determinada maneira, e a reflexão é captada pelas câmeras da parte inferior.

Com textos de Frei Betto, Cuba apresenta site dedicado a Che


Cuba apresentou ontem um site (www.che80.co.cu) dedicado ao 80º aniversário do revolucionário argentino-cubano Ernesto Che Guevara, que incluirá fotos, textos e arquivos de áudio do guerrilheiro, além de testemunhos e mensagens de intelectuais latino-americanos, como o teólogo brasileiro Frei Betto.

A página reúne textos também do cantor cubano Silvio Rodríguez e do escritor uruguaio Eduardo Galeano, entre outras personalidades, segundo informou em coletiva de imprensa a coordenadora científica do Centro de Estudos Che Guevara de Havana, María del Carmen Ariet.

Escritores e artistas poderão enviar mensagens sobre a importância de Che à página, que também inclui um grupo de testemunhos antológicos do revolucionário, como imagens de seus apontamentos de leitura, fotos e dedicatórias de livros.

Por último, a seção "Palavra Viva" oferece a possibilidade de ouvir e baixar arquivos de áudio com fragmentos de discursos de Che, e algumas das canções e poemas que foram dedicados a ele.


AUTOCAD


AutoCAD é um software do tipo CAD — computer aided design ou projeto assistido por computador — criado e comercializado pela Autodesk, Inc. desde 1982. É utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas dimensões ( 2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos técnicos, o software vem disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos para visualização em diversos formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design de interiores, engenharia mecânica e em vários outros ramos da indústria. O AutoCAD é atualmente disponibilizado apenas em versões para o sistema operacional Microsoft Windows, embora já tenham sido comercializadas versões para UNIX.


A partir da versão R14 (publicada em 1997) potencializa a expansão de sua funcionalidade por meio da adição de módulos específicos para desenho arquitetônico, GIS, controle de materiais, etc. Outra característica marcante do AutoCAD é o uso de uma linguagem consolidada de scripts, conhecida como AutoLISP (derivado da linguagem LISP) ou uma variação do Visual Basic.






Monitor de fósforo verde



Monitor de fósforo verde era o nome dado aos monitores de computador monocromáticos tipo CRT que utilizavam uma tela de fósforo verde "P1". Eles sucederam aos terminais com teletipos e precederam os CRTs coloridos como dispositivo de saída visual predominante para computadores. Eram abundantes em meados dos anos 1980, juntamente com monitores âmbar (P3).


Características



O monitor de fósforo verde mais famoso é certamente o vídeo monocromático original do IBM-PC, o IBM 5151 (o próprio PC tinha o número de modelo 5150). Desde o início, o 5151 foi projectado para trabalhar com a placa de vídeo MDA (somente texto) do PC, mas logo a placa gráfica Hércules produzida por terceiros tornou-se uma companhia popular para o monitor 5151 por causa da capacidade da Hércules de exibir gráficos monocromáticos em bitmap, muito usados para a apresentação de gráficos comerciais gerados, por exemplo, pelas planilhas como o Lotus 1-2-3.



Alguns monitores de fósforo verde eram fornecidos com uma cobertura de fósforo particularmente intensa, tornando os caracteres muito claros e bem definidos (e assim fáceis de ler), mas gerando um efeito de persistência de brilho algo perturbador (algumas vezes chamado "imagem fantasma") quando o texto era rolado tela abaixo ou quando uma tela de informação era substituída rapidamente por outra em operações de subida e descida de tela em processamento de texto. Outros monitores de fósforo verde evitavam esse efeito, mas ao custo de imagens de caracteres muito mais pixeladas. O 5151, entre outros, tinha controles de brilho e contraste para que o utilizador estabelecesse seu próprio consenso.


Os efeitos-fantasma dos agora obsoletos monitores de fósforo verde tornaram-se um acrónimo visual para texto gerado em computador, freqüentemente (e ironicamente) em cenários "futurísticos". Os filmes Ghost in the Shell e o código-fonte da Matrix do filme de ficção científica Matrix apresentam telas de computador com texto verde "fantasma". O pacote XScreenSaver produzido por Jamie Zawinski também inclui um descanso de tela chamado Phosphor que exibe texto verde com um efeito fantasmagórico simulado.


História do Odyssey 100

Em 1972 - Nasce o primeiro console caseiro de videogame, o Magnavox Odyssey 100

Fruto do protótipo "Brown Box", desenvolvido por Ralph Baer, chega às prateleiras americanas em 1972 o primeiro console de videogame da historia, o Odyssey 100, fabricado pelo subsidiária Magnavox, da Philips holandesa.

Magnavox Odyssey 100, o pioneiro
Aqui vemos o Magnavox Odyssey 100, o pioneiro
Aqui vemos o Magnavox Odyssey 100, visto de cima, com os 2 controles
Visto de cima, com os 2 controles

O Odyssey 100 vinha com placas de circuito impresso externas (que na verdade eram "jumpers" gigantes que mudavam a posição dos 2 quadrados brancos que o console gerava) onde eram gravados os jogos. Inicialmente foram ofertados 12 títulos, a maioria deles de esporte, que podiam ser trocados pelo usuário. Alguns puristas dizem que o Odyssey 100 foi o primeiro console a utilizar o sistema de troca de jogos por cartuchos, mas seu mecanismo era muito rudimentar para fazermos tal afirmação. Os usuários do Odyssey 100 também poderiam utilizar um rifle opcional (semelhante às pistolas que temos hoje no Playstation ou no Dreamcast), para uso com jogos de tiro.

Jumpers, que permitiam trocar os jogos para o Odyssey 100 Vários jumpers (cartuchos) para Odyssey 100

Aqui temos os famosos jumpers, que permitiam trocar os jogos para o Odyssey 100. Alguns puristas alegam que ele foi o primeiro console programável da história.

Controle do Odyssey 100Dados, usados em jogos como a RoletaO primeiro rifle comercial com células fotoelétricas, derivado do projeto ''Brown Box'' e precursor das pistolas encontradas hoje nos consoles modernosCartas, usados em jogos como a Roleta
Á esquerda, acima, o moderno controle do Odyssey 100. Á direita, dados e cartas que eram utilizados em conjunto com alguns títulos, como a Roleta. Abaixo, o primeiro rifle comercial com células fotoelétricas, derivado do projeto "Brown Box" e precursor das pistolas encontradas hoje nos consoles modernos.

Abaixo, folhas de papel para anotar os placares também faziam parte do pacote, já que, naquela época, os chips de memória eram muito caros... Para se ter uma idéia do obsoletismo gráfico do console, vale lembrar que ele não tinha poder suficiente para gerar todos os pontos necessários para dar realismo ao jogo. Por isso, os usuários eram obrigados a colocar cartões plásticos na tela da TV para simular o campo do jogo (em um jogo de tênis por exemplo, colocava-se uma cartão verde para parecer grama).

Cartão overlay para jogos: Tênis, Hockey, e, Gato e RatoCartão overlay para jogos: Futebol Americano, Ski, STATES (Jogo que ensinava as pessoas a aprenderem onde ficam os estados do EUA) e RoletaCartão overlay para jogos: Casa Assombrada, Analogia, Submarino e Salve SimonCartão overlay para jogos: Safari Pré-histórico, Galeria de tiros, Briga de Cachorro, e Atire na tela.
Os cartões de plástico, os malfadados overlays, que eram colocados por cima da tela da televisão para dar maior realismo ao jogo. O único que não o utilizava era Table Tennis, que se parecia muito com... Pong?

No ano de lançamento foram vendidos 100.000 Odyssey 100 e 20.000 rifles, mas as vendas foram caindo gradativamente devido ao desinteresse do público pela novidade, ainda muito obsoleta mesmo para os padrões da época. Foi então que entrou em cena Nolan Bushnell, o grande responsável pela mudança de paradigma no mercado de videogames...

Autor: Emulatore

Fonte: Retrospace

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Eletrônica Básica - Resistor

Um resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica (efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser por exemplo carbono.

Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.

Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou reostatos. O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.

O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente determinado de acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um ohmímetro.

Alguns resistores são longos e finos, com o material resistivo colocado ao centro, e um terminal de metal ligada em cada extremidade. Este tipo de encapsulamento é chamado de encapsulamento axial. A fotografia a direita mostra os resistores em uma tira geralmente usados para a pré formatação dos terminais. Resistores usados em computadores e outros dispositivos são tipicamente muito menores, freqüentemente são utilizadas tecnologia de montagem em superfícies (Surface-mount technology), ou SMT, esse tipo de resistor não tem perna de metal. Resistores de potência maior são feitos mais robustos para dissipar calor de maneira mais eficiente, mas eles seguem basicamente a mesma estrutura.


Resistência e resistividade


Os resistores são sim como parte de um circuito eléctrico e incorporados dentro de dispositivos microelectrónicos ou semicondutores. A medição crítica de um resistor é a resistência, que serve como relação de voltagem para corrente é medida em ohms, uma unidade SI. Um componente tem uma resistência de 1 ohm se uma voltagem de 1 volt no componente fazer com que percorra, pelo mesmo, uma corrente de 1 ampère, o que é equivalente à circulação de 1 coulomb de carga elétrica, aproximadamente 6.241506 x 1018 elétrons por segundo.


Qualquer objeto físico, de qualquer material é um tipo de resistor. A maioria dos metais são materiais condutores, e opõe baixa resistência ao fluxo de corrente elétrica. O corpo humano, um pedaço de plástico, ou mesmo o vácuo têm uma resistência que pode ser mensurada. Materiais que possuem resistência muito alta são chamados isolantes ou isoladores.


Resistores de vários tipos

A relação entre tensão, corrente e resistência, através de um objeto é dada por uma simples equação, Lei de Ohm:

 R = \frac{V}{I}

Onde V é a voltagem em volts, I é a corrente que circula através de um objeto em ampères, e R é a resistência em ohms. Se V e I tiverem uma relação linear isto é, R é constante ao longo de uma gama de valores, o material do objeto é chamado de ohmico. Um resistor ideal tem uma resistência fixa ao longo de todas as frequências e amplitudes de tensão e corrente.


Materiais supercondutores em temperaturas muito baixas têm resistência zero. Isolantes (tais como ar, diamante, ou outros materiais não-condutores) podem ter resistência extremamente alta (mas não infinita), mas falham e admitem que ocorra um grande fluxo de corrente sob voltagens suficientemente altas.


A resistência de um componente pode ser calculada pelas suas características físicas. A resistência é proporcional ao comprimento do resistor e à resistividade do material (uma propriedade do material), e inversamente proporcional à área da secção transversal. A equação para determinar a resistência de uma seção do material é:


 R = {\rho L \over A}

Onde \mathbf\rho é a resistividade do material, \mathbf{L} é o comprimento, e \mathbf{A} é a área da secção transversal. Isso pode ser estendido a uma integral para áreas mais complexas, mas essa fórmula simples é aplicável a fios cilíndricos e à maioria dos condutores comuns. Esse valor está sujeito a mudanças em altas freqüências devido ao efeito skin, que diminui a superfície disponível da área.


Resistores padrões são vendidos com capacidades variando desde uns poucos miliohms até cerca de um gigaohm; apenas uma série limitada de valores, chamados valores preferenciais, estão disponíveis. Na prática, o componente discreto vendido como "resistor" não é um resistor perfeito como definido acima. Resistores são freqüentemente marcados com sua tolerância (a variação máxima esperada da resistência marcada). Em resistores codificados com cores, uma faixa mais à direita demonstra uma tolerância de 10%, uma faixa dourada significa 5% de tolerância, uma faixa vermelha marca 2% e uma faixa marrom significa 1% de tolerância. Resistores com tolerância menores, também chamados de resistores de precisão, também estão disponíveis.


Um resistor tem uma voltagem e corrente máximas de trabalho, acima das quais a resistência pode mudar (drasticamente, em alguns casos) ou o resistor pode se danificar fisicamente (queimar, por exemplo). Embora alguns resistores tenham as taxas de voltagem e corrente especificadas, a maioria deles são taxadas em função de sua potência máxima, que é determinada pelo tamanho físico. As taxas mais comuns para resistores de composição de carbono e filme de metal são 1/8 watt, 1/4 watt e 1/2 watt. Resistores de filme de metal são mais estáveis que os de carbono quanto a mudanças de temperatura e a idade. Resistores maiores são capazes de dissipar mais calor por causa de sua área de superfície maior. Resistores dos tipos wire-wound e sand-filled são usados quando se necessita de taxas grandes de potência, como 20 Watts.


Além disso, todos os os resistores reais também introduzem alguma indutância e capacitância, que mudam o comportamento dinâmico do resistor da equação ideal.



Resistor variável


O resistor variável é um resistor cujos valores podem ser ajustados por um movimento mecânico, por exemplo, rodando com a mão.

Os resistores variáveis podem ser dos baratos, de volta simples, ou de múltiplas voltas com um elemento helicoidal. Alguns têm um display mecânico para contar as voltas.

Tradicionalmente, resistores variáveis são não-confiáveis, porque o fio ou o metal podem se corroer ou se desgastar. Alguns resistores variáveis modernos usam materiais plásticos que não corroem.

Outro método de controle, que não é exatamente um resistor, mas se comporta como um, envolve um sistema sensor fotoelétrico que mede a densidade ótica de um pedaço de filme. Desde que o sensor não toque o filme, é impossível haver desgaste.

Reostato

é um resistor variável com dois terminais, sendo um fixo e o outro deslizante. Geralmente são utilizados com altas correntes.
Potenciômetro
É um tipo de resistor variável comum, sendo comumente utilizado para controlar o volume em amplificadores de áudio.
Metal Óxido Varistor ou M.O.V. / Varistores

É um tipo especial de resistor que tem dois valores de resistência muito diferentes, um valor muito alto em baixas voltagens (abaixo de uma voltagem específica), e outro valor baixo de resistência se submetido a altas voltagens (acima da voltagem específica do varistor). Ele é usado geralmente para proteção contra curtos-circuitos em extensões ou pára-raios usados nos postes de ruas, ou como "trava" em circuitos eletromotores.
Termistores
São resistências que variam o seu valor de acordo com a temperatura a que estão submetidas. A relação geralmente é directa, porque os metais usados têm uma coeficiente de temperatura positivo, ou seja se a temperatura sobe, a resistência também sobe. Os metais mais usado são a platina, daí as desisgnação Pt100 e Pt1000(100 porque à temperatura 20ºC, têm uma resistência de 100ohm, 1000 porque à temperatura 20ºC, têm uma resistência de 1000ohm) e o Niquel (Ni100)

os termistores PTC e NTC, são um caso particular, visto que em vez de metais usam semicondutores. Alguns autores não consideram resistências pelo facto de usarem semicondutores.

Alguns resistores variáveis ficam dentro de blocos que devem ser abertos de modo a ajustar o valor do resistor. Esse resistor variável de 2000 watts é usado para o freio dinâmico da turbina de vento de um gerador da Lakota (True North Power)


PTC
Do inglês Positive Temperature Coefficient
É um resistor dependente de temperatura com coeficiente de temperatura positivo. Quando a temperatura se eleva, a resistência do PTC aumenta. PTCs são freqüentemente encontrados em televisores, em série com a bobina desmagnetizadora, onde são usados para prover uma curta rajada de corrente na bobina quando o aparelho é ligado.
Uma versão especializada de PTC é o polyswitch que age como um fusível auto-rearmável.
NTC
Do inglês Negative Temperature Coefficient
Também é um resistor dependente da temperatura, mas com coeficiente negativo. Quando a temperatura sobe, sua resistência cai. NTC são freqüentemente usados em detectores simples de temperaturas, e instrumentos de medidas.
LDR
Do inglês Light Dependent Resistor
É uma resistência que varia, de acordo com a intensidade luminosa incidida. A relação geralmente é inversa, ou seja a resistência diminui com o aumento da intensidade luminosa. Muito usado em sensores de luminosidade ou crespusculares.
VDR
Do inglês Voltage Dependent Resistor (também conhecida como Varistor)
É uma resistência que varia, de acordo com a Tensão Elétrica a que é submetida . É utilizada no projecto de VCOs (Voltage Controlled Oscilators), VCFs (Voltage Controlled Filters), etc.

Especificação técnica de resistores

As especificações técnicas de um resistor são:

  • Características fundamentais
    • Valor nominal da resistência [Ohm]
    • Potência de dissipação nominal [W]
  • Características secundárias
    • Tolerância [%] (indica a diferença máxima em percentagem de variação do valor da resistência)
    • Coeficiente de temperatura
    • Coeficiente de tensão
    • Tensão máxima nominal [V]
    • Tensão de ruído
    • Diagrama de potência-temperatura
    • Característica resistência-freqüência

Potência de dissipação nominal [W]* Tolerância [%] (indica a diferença máxima (+/-) entre o valor nominal e o valor real da resistência)


Os três primeiros são sempre indicados.

A sucessão de valores nominais de resistência se ajusta a uma progressão geométrica:

 N = 10\left(\frac {n-1} {k}\right)
onde N\, é o valor nominal da resistência na posição n\, e k\, é um coeficiente relacionado com a tolerância:
Tolerância [%] k Nome da Série
20 6 E6
10 12 E12
5 24 E24
2 48 E48
1 96 E96
0.5 192 E192
0.25 192 E192
0.1 192 E192

Valores padrão de resistores

Nas tabelas a seguir são mostrados os valores normalizados entre 1 e 10. Os outros valores padronizados podem ser obtidos multiplicando esses valores por potências de 10.

Séries E6, E12, E24 (resistores de 4 faixas)

Série E6 1.0


1.5


2.2


3.3


4.7


6.8


Série E12 1.0
1.2
1.5
1.8
2.2
2.7
3.3
3.9
4.7
5.6
6.8
8.2
Série E24 1.0 1.1 1.2 1.3 1.5 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.7 3.0 3.3 3.6 3.9 4.3 4.7 5.1 5.6 6.2 6.8 7.5 8.2 9.1

Séries E48, E96, E192 (resistores de 5 faixas)

Série E48 1.00, 1.05, 1.10 ,1.15, 1.21, 1.27, 1.33, 1.40, 1.47, 1.54, 1.62, 1.69, 1.78, 1.87, 1.96, 2.05, 2.15, 2.26, 2.37, 2.49, 2.61, 2.74, 2.87, 3.01, 3.16, 3.32, 3.48, 3.65, 3.83, 4.02, 4.22, 4.42, 4.64, 4.87, 5.11, 5.36, 5.62, 5.90, 6.19, 6.49, 6.81, 7.15, 7.50, 7.87, 8.25, 8.66, 9.09, 9.53


Série E96 1.00, 1.02, 1.05, 1.07, 1.10, 1.13, 1.15, 1.18, 1.21, 1.24, 1.27, 1.30, 1.33, 1.37, 1.40, 1.43, 1.47, 1.50, 1.54, 1.58, 1.62, 1.65, 1.69, 1.74, 1.78, 1.82, 1.87, 1.91, 1.96, 2.00, 2.05, 2.10, 2.15, 2.21, 2.26, 2.32, 2.37, 2.43, 2.49, 2.55, 2.61, 2.67, 2.74, 2.80, 2.87, 2.94, 3.01, 3.09, 3.16, 3.24, 3.32, 3.40, 3.48, 3.57, 3.65, 3.74, 3.83, 3.92, 4.02, 4.12, 4.22, 4.32, 4.42, 4.53, 4.64, 4.75, 4.87, 4.99, 5.11, 5.23, 5.36, 5.49, 5.62, 5.76, 5.90, 6.04, 6.19, 6.34, 6.49, 6.65, 6.81, 6.98, 7.15, 7.32, 7.50, 7.68, 7.87, 8.06, 8.25, 8.45, 8.66, 8.87, 9.09, 9.31, 9.53, 9.76


Série E192 1.00, 1.01, 1.02, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.09, 1.10, 1.11, 1.13, 1.14, 1.15, 1.17, 1.18, 1.20, 1.21, 1.23, 1.24, 1.26, 1.27, 1.29, 1.30, 1.32, 1.33, 1.35, 1.37, 1.38, 1.40, 1.42, 1.43, 1.45, 1.47, 1.49, 1.50, 1.52, 1.54, 1.56, 1.58, 1.60, 1.62, 1.64, 1.65, 1.67, 1.69, 1.72, 1.74, 1.76, 1.78, 1.80, 1.82, 1.84, 1.87, 1.89, 1.91, 1.93, 1.96, 1.98, 2.00, 2.03, 2.05, 2.08, 2.10, 2.13, 2.15, 2.18, 2.21, 2.23, 2.26, 2.29, 2.32, 2.34, 2.37, 2.40, 2.43, 2.46, 2.49, 2.52, 2.55, 2.58, 2.61, 2.64, 2.67, 2.71, 2.74, 2.77, 2.80, 2.84, 2.87, 2.91, 2.94, 2.98, 3.01, 3.05, 3.09, 3.12, 3.16, 3.20, 3.24, 3.28, 3.32, 3.36, 3.40, 3.44, 3.48, 3.52, 3.57, 3.61, 3.65, 3.70, 3.74, 3.79, 3.83, 3.88, 3.92, 3.97, 4.02, 4.07, 4.12, 4.17, 4.22, 4.27, 4.32, 4.37, 4.42, 4.48, 4.53, 4.59, 4.64, 4.70, 4.75, 4.81, 4.87, 4.93, 4.99, 5.05, 5.11, 5.17, 5.23, 5.30, 5.36, 5.42, 5.49, 5.56, 5.62, 5.69, 5.76, 5.83, 5.90, 5.97, 6.04, 6.12, 6.19, 6.26, 6.34, 6.42, 6.49, 6.57, 6.65, 6.73, 6.81, 6.90, 6.98, 7.06, 7.15, 7.23, 7.32, 7.41, 7.50, 7.59, 7.68, 7.77, 7.87, 7.96, 8.06, 8.16, 8.25, 8.35, 8.45, 8.56, 8.66, 8.76, 8.87, 8.98, 9.09, 9.19, 9.31, 9.42, 9.53, 9.65, 9.76, 9.88.

Associações entre Resistores


Os resistores são combinados em quatro tipos de associação, sendo elas denominadas de série, paralelo, estrela e triângulo. Estes são diferenciados pela forma da ligação entre eles. Qualquer que seja o tipo da associação, esta sempre resultará numa única resistência total, a qual é normalmente designada por resistência equivalente e sua forma abreviada de escrita é Req.

As associações entre resistores podem ser dos quatro tipos:

  • Circuitos em série
  • Circuito em paralelo
  • Circuito em estrela - *
  • Circuito em triângulo - *
- * Veremos em outro tópico

Circuito em série

A ligação série, ou circuito em série, ou conexão série é uma das formas básicas de se conectarem componentes elétricos ou eletrônicos. A nomeação descreve o método como os componentes são conectados.

Como demonstração, consideremos um circuito simples consistindo de duas lâmpadas e uma bateria de 9 V. Na ligação série, um fio liga um terminal da bateria a um terminal de uma lâmpada, depois o outro terminal desta lâmpada se liga à outra lâmpada e esta se liga no outro terminal da fonte, sendo esta ligação diferente da ligação paralela.

As grandezas que podem ser medidas neste circuito são R, a resistência elétrica (medida em ohms (Ω)); I, a corrente elétrica (medida em ampéres (A), ou coulombs por segundo); e V, a tensão elétrica, medida (medida em volts (V), ou joules por coulomb).

No circuito série, a mesma corrente tem que passar através de todos os componentes em série. Um amperímetro colocado entre quaisquer componentes deste circuito iria indicar a mesma corrente.

Resistência

Um diagrama contendo resistores conectados em série

Um diagrama contendo resistores conectados em série

As resistências são combinadas em dois tipos de associação, são elas denominadas de série ou paralelo. Estes nomes são diferenciados pela forma da ligação entre eles. Qualquer que seja o tipo da associação esta sempre resultará numa única resistência total a qual é também designada por resistência equivalente - e sua forma abreviada de escrita é Req ou Rt.

As características seguintes definem uma associação em série para resistores:

  • As resistências são associados uma em seguida da outra, sendo percorridos pela mesma corrente.
  • A corrente que circula na associação em série é constante para todas as resistências.
  • A queda de tensão obtida na associação em série é a soma total de cada resistência.
  • A resistência total obtida pela associação em série de resistências é igual à soma das resistências envolvidas.
  • A potência total dissipada é igual à soma da potencia dissipada em cada resistência.
  • O resistor de maior resistência será aquele que dissipa maior potência.

O resistor equivalente é calculado pela fórmula Rt= R1 + R2 + ... (está formula só é valida para associação de resistências em série) trocando em miúdos o valor da resistência equivalente é a soma dos valores da resistencia. Num circuito onde tenhamos duas resistências sendo R1 com valor de 100 Ohms e R2 com valor de 20 Ohms, portanto o valor da resistência total é de 120 Ohms, utilizando a formula teremos Rt= 100 + 20 Caso haja mais de dois resistores em série basta acrescentar os demais na fórmula e através de uma simples soma obtemos o valor da resistência equivalente:

Req = R1 + R2 + ... + Rn


OBS: Quando tem outra resistência que divide a corrente, o circuito não é mais em série. Por exemplo: Têm-se duas resistências ligadas seguidas na horizontal e uma ligada ao meio delas na vertical. É válido lembrar que as resistências ligadas não precisam está todas na horizontal ou na vertical, como mostram comumente os modelos nos livros, uma na horizontal e outra na vertical, sem nenhuma outra entre elas também se trata de circuito em série.;

Circuito em paralelo

Exemplo de ligação paralela utilizando resistores

Exemplo de ligação paralela utilizando resistores

A ligação paralela, ou circuito em paralelo, ou conexão paralela é uma das formas básicas de se conectarem componentes elétricos ou eletrônicos. A nomeação descreve o método como os componentes são conectados.


Como demonstração, consideremos um circuito simples consistindo de duas lâmpadas e uma bateria de 9 V. Na ligação paralela, os terminais positivos das lâmpadas são ligados ao teminal positivo da bateria, e os terminais negativos das lâmpadas são ligados ao negativo da bateriam, sendo esta ligação diferente da ligação série.


As grandezas que podem ser medidas neste circuito são R, a resistência elétrica (medida em ohms (Ω)); I, a corrente elétrica (medida em ampères (A), ou coulombs por segundo); e V, a tensão elétrica, medida (medida em volts (V), ou joules por coulomb).


A tensão é a mesma através de qualquer um dos componentes que estejam conectados em paralelo.


Para encontrar a corrente total, I, podemos utilizar a Lei de Ohm em cada malha, e então somar todas as correntes. (Veja Leis de Kirchhoff para uma explicação detalhada deste fenômeno). Fatorando a voltagem, que é a mesma sobre todos os componentes, nós temos:


I_\mathrm{total} = V \cdot \left(\frac{1} {R_1} + \frac{1} {R_2} + \cdots + \frac{1} {R_n}\right)

Os resistores são talvez os componentes eletrônicos mais utilizados. No entanto, para o iniciante, o código de cores que identifica o valor do resistor muitas vezes é uma incógnita.

Existem muitos tipos de resistores utilizados na eletrônica, porém em sua grande maioria são pequenos demais para se escrever o valor no corpo do mesmo. Desta forma, os fabricantes utilizam de um código de cores, que informa o valor do resistor.

Os resistores menores ainda, que são soldados diretamente na superfície da placa, nem sempre têm o valor impresso no seu corpo, sendo necessário recorrer ao manual técnico do equipamento para saber o valor correto.

Valor e tolerância

Os resistores, a exemplo de qualquer outro componente eletrônico, apresenta pequenas variações na fabricação que fazem com que cada resistor apresente valor diferente do outro mesmo que a aparência seja idêntica e que os valores nominais sejam iguais. Devido a isso, além do valor nominal do resistor, na superfície do mesmo vem impressa a tolerância, ou seja, quanto o valor daquele resistor pode variar acima e abaixo do valor nominal. Os resistores mais comuns são fabricados dentro da com tolerância de 5 ou 10% e possuem 4 faixas coloridas, enquanto os resistores mais precisos, com tolerância de 2, 1% ou menos, são marcados com 5 faixas coloridas para permitir um dígito a mais de precisão.

Como ler um resistor de 4 faixas

Para ler um resistor de 4 faixas coloridas deve-se prestar atenção ao seguinte: há uma cor que está mais próxima do extremo. Esta é a primeira cor a ser considerada na leitura

A primeira cor deste extremo representa o primeiro dígito do valor. A segunda cor representa o segundo dígito. A terceira cor representa o fator multiplicativo. Por exemplo:

  • Marrom = 1

  • Preto = 0

  • Vermelho = 2

O valor deste resistor será 1000W, onde os dois últimos zeros são referentes ao fator multiplicativo, ou seja, a quantidade de zeros ao final do valor.

Como ler um resistor de 5 ou 6 faixas

Quando o resistor é de precisão, apresenta 5 faixas coloridas. Como a última faixa destes resistores normalmente é marrom ou vermelha, pode haver uma confusão a respeito de onde é o lado certo para iniciar a leitura, já que a primeira faixa que representa o valor do resistor também pode ser marrom ou vermelha. Sendo assim, a exemplo do resistor de 4 listras coloridas, o melhor fazer é observar a faixa que está mais próxima do extremo do resistor. Esta será a primeira faixa, por onde se deve iniciar a leitura. Outra dica é verificar a faixa que está mais afastada das outras. Esta é a última faixa de cor.

A leitura nestes resistores é semelhante à dos resistores com 4 cores, mas é adicionada mais uma cor no início, fazendo existir mais um algarismo significativo na medição. Assim, os três primeiros dígitos são os algarismos significativos, o que confere maior precisão na leitura. O quarto é o elemento multiplicador. O quinto dígito é a tolerância e o sexto dígito (quando existir) fará referência ao coeficiente de temperatura, ou seja, como a resistência varia de acordo com a temperatura ambiente. Este último valor é dado em PPM (partes por milhão).

Tabela de cores

A tabela de cores dos resistores pode ser vista abaixo.

Fig. 1 - Código de resistores

Resistores SMD

À medida que o tempo passa, menores são os equipamentos e, naturalmente, os componentes internos também acompanham esta diminuição do tamanho. Hoje, dentro desta filosofia, são encontrados facilmente resistores SMD nos aparelhos eletrônicos. Estes resistores são soldados na superfície da placa e, por serem muito pequenos, possuem números impressos no corpo, obedecendo à mesma idéia de contagem, porém com números ao invés de cores.

As redes de resistores (vários resistores dentro de um mesmo encapsulamento) também obedecem a esta metodologia.

Fig. 2 - Rede de resistores e resistor SMD


Formigas 'loucas' invadem computadores no Texas


Elas se movimentam de forma desorganizada e foram vistas na região pela 1ª vez em 2002. 'Invencíveis', esses insetos são atraídos por aparelhos eletrônicos.


Um grupo de formigas que aparentemente chegou ao Texas (EUA) em um navio cargueiro se espalhou pelas casas e escritórios de Houston, comprometendo o funcionamento de computadores. Além de se alimentar de plantas e outros insetos, como joaninhas, essa espécie morde humanos e é atraída por equipamentos elétricos, por um motivo que os cientistas ainda desconhecem.


Essas formigas do gênero Paratrechina são chamadas de crazy rasberry – “crazy” (louca) por não andarem em filas e “rasberry” em homenagem a Tom Rasberry, um exterminador que travou uma batalha contra elas. Como têm esse gosto exótico para formigas, elas já fizeram alarmes de incêndio disparar, invadiram um medidor de gás doméstico e também bombas usadas no esgoto. Os insetos “loucos” já foram encontradas no centro Johnson Space, da Nasa, e perto do aeroporto Hobby, mas não causaram danos nesses locais.


“Elas são criaturas muito pequenas, do tamanho de pulgas, e estão em todos os lugares. Há milhares e milhares delas. Se você já viu uma corrida de carro, pode imaginar como elas são. Elas caminham rápido, rápido, rápido. São loucas”, afirmou Patsy Morphew, de Pearland, que constantemente varre as crazy rasberry do quintal e as remove de sua piscina.


Elas se espalharam por cinco regiões de Houston desde a primeira vez que foram vistas no Texas, em 2002. Os cientistas não sabem dizer de onde elas vieram, mas suas primas – as chamadas “formigas loucas” – são encontradas na região do Caribe. “Seria praticamente impossível erradicá-las, pois elas já estão muito espalhadas”, afirmou Roger Gold, entomologista (especialista em insetos) da Universidade Texas A&M.


Os exterminadores de insetos dizem que as “vítimas” – estejam elas em residências ou empresas ficam frustrados – ficam frustradas, pelo fato de as formigas serem resistentes a inseticidas. “A população cresceu de maneira tão intensa que produtos esses produtos simplesmente não fazem efeito”, afirmou Jason Meyers, estudante de doutorado dessa mesma universidade, que está escrevendo uma dissertação sobre essas formigas.


E quando se trata das crazy rasberry, não basta matar a rainha. Especialistas afirmam que cada colônia têm várias dessas líderes, que precisam ser eliminadas. Quando os exterminadores conseguem matá-las, as sobreviventes ainda tiram vantagem da situação, empilhando as formigas mortas e criando uma “ponte” para atravessarem superfícies com pesticida. O departamento de agricultura do Texas trabalha junto à Universidade Texas A&M para encontrar maneiras de deter esses insetos.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Carro de luxo Lamborghini inspira notebook de US$ 5 mil


Ainda não há previsão de venda dessa máquina da Asus no Brasil.
Computador tem disco rígido de 320 GB; superfície de safira protege webcam.

A fabricante de computadores Asus apresentou, na Índia, um novo notebook inspirado no carro de luxo Lamborghini. Lançado na sexta-feira (9) em Nova Déli, o modelo Lamborghini VX 3 vai custar US$ 5 mil na Índia (cerca de R$ 8,4 mil) e não há previsão de chegada ao Brasil.


Ele tem processador Core 2 Duo, disco rígido de 320 GB e uma superfície de safira – “menos resistente apenas que o diamante”, diz a Asus -- para proteger a webcam. Também há um sistema biométrico que exige a impressão digital do proprietário para liberar o uso da máquina.

PF prende 27 em operação contra crimes pela internet

A Polícia Federal (PF) desarticulou na manhã desta terça-feira (13) uma suposta quadrilha especializada em crimes pela internet. Por meio da Operação Cardume, foram cumpridos 27 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Sergipe.

Os integrantes do grupo serão indiciados pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha, interceptação informática não autorizada e receptação. Cerca de 200 pessoas teriam sido vítimas de seus ataques, diz a assessoria de imprensa PF.

Ainda segundo a PF, quadrilha agia por meio de "phishing scan" envio de e-mails ou mensagens que buscam obter senhas bancárias e números de cartão de crédito. O grupo buscaria sobretudo dados digitados por internautas em sistemas de "home banking" para fazer transferências ilícitas para contas de laranjas e pagamentos de contas.

As investigações se iniciaram em 2007. Ao todo, estima-se que as fraudes tenham atingido cerca de R$ 500 mil por mês.

domingo, 11 de maio de 2008

UFRJ ganha supercomputador para estudar energia e infra-estrutura


Um dos mais potentes computadores de alto desempenho para uso acadêmico da América Latina será inaugurado na próxima segunda-feira (12/5), no Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense.


Poderoso Netuno


Denominado Netuno, foi montado com recursos da ordem de R$ 5 milhões concedidos pela Petrobras por meio de duas redes temáticas criadas pela empresa, a Rede de Geofísica Aplicada e a Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica.


O cluster (aglomerado) deverá beneficiar, além da UFRJ, outras 14 instituições de ensino e pesquisa brasileiras que integram essas redes temáticas que, a partir de agora, desenvolverão seus projetos utilizando a nova capacidade de processamento. Calcula-se que a nova máquina elevará a capacidade atual instalada em cerca de oito vezes.


Desempenho do supercomputador


O supercomputador é composto por 256 servidores Dell de alto desempenho, cada um com dois processadores Intel de 2.6 GHz com quatro núcleos de processamento cada. As máquinas são interligadas por uma rede de dados de alta performance, fazendo com que sejam capazes de processar, de forma simultânea, grande volume de algoritmos e de dados numéricos.


De acordo com Sérgio Guedes de Souza, coordenador do Centro de Computação de Alto Desempenho de Geofísica e Oceanografia da UFRJ e responsável pela montagem do Netuno, o desempenho de processamento teórico do equipamento é de cerca de 21,7 teraflops (trilhão de cálculos) por segundo.


"Essa performance, que a princípio tem nos causado certo espanto, faz com que o cluster integre o ranking mundial das 500 maiores máquinas de processamento paralelo. Trata-se de um avanço tecnológico e um salto de qualidade que chega a ser até assustador", disse Souza à Agência FAPESP.


"Conseguimos ter aproximadamente 74% de aproveitamento do poder computacional do Netuno, o que nos leva a crer que essa máquina estará entre os 100 primeiros maiores computadores do mundo. Ainda estamos aguardando essa comprovação internacional", afirmou.


Redes temáticas


Também vinculadas à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as redes temáticas têm o objetivo de contribuir para a interação das instituições nacionais envolvidas com projetos de infra-estrutura e de pesquisa e desenvolvimento na área de petróleo, gás e energia.


São 38 redes no total e mais sete núcleos regionais de competência que desenvolvem inovações tecnológicas de interesse estratégico para o setor. "Por força de lei, a Petrobras tem uma renúncia de recursos de 1% de sua receita bruta para que, em parceria com a ANP, sejam abertos editais de apoio a projetos sobre temas da indústria de petróleo, como por exemplo estudos sísmicos e análise do solo oceânico, que a partir de agora serão desenvolvidos com o auxílio do Netuno", disse.


Pólo tecnológico


A UFRJ foi escolhida para receber o equipamento por ser um dos pólos tecnológicos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e também devido à sua proximidade com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que tem sede no próprio campus da universidade fluminense, na Ilha do Fundão.


"O mais importante é que, apesar de estar abrigado na UFRJ, o Netuno não será uma máquina feudal e estará à disposição para rodar projetos e aplicações de diferentes universidades brasileiras, cumprindo seu papel no avanço da rede de conhecimento científico do país", destacou Souza.

Experimento biotecnológico poderá ampliar reservas mundiais de gás natural


Cientistas britânicos e canadenses começarão no próximo mês uma nova experiência biotecnológica que, se der certo, poderá reativar campos de petróleo abandonados, hoje classificados nas categorias de exauridos e antieconômicos.


Poços improdutivos


A idéia é alimentar micróbios que vivem em poços de petróleo que não podem mais ser explorados porque o óleo se tornou sólido ou espesso demais para ser bombeado. Os cientistas esperam que os micróbios iniciem uma reação que produzirá gás natural.


O metano hoje explorado comercialmente foi produzido naturalmente pela ação de microorganismos ao longo de milhões de anos. Mas os pesquisadores acreditam ter descoberto uma forma de encurtar o tempo geológico, e fazer com que os microorganismos gerem gás natural em um período que poderá variar entre poucos meses e cerca de 10 anos.


Alimentando microorganismos


Uma mistura especial de nutrientes será injetada nos poços dissolvida em água. À medida que os micróbios naturalmente presentes junto ao petróleo começarem a se alimentar dos nutrientes, o gás natural deverá fluir para a superfície.


A experiência é fruto de uma descoberta que gerou diversos artigos científicos ao longo do ano passado, quando os pesquisadores forneceram uma explicação para a gênese do gás natural.


Encurtando o tempo geológico


Segundo os cientistas, dois tipos de micróbios encontrados nos ambientes ricos em petróleo são responsáveis pela conversão do petróleo em metano. Primeiro, uma bactéria chamada Syntrophus digere o óleo e produz hidrogênio e ácido acético. Depois, metanogenes, um tipo de organismo conhecido como archaea, combina o hidrogênio com o dióxido de carbono para produzir o metano.


No laboratório, eles replicaram o processo, alimentando os microorganismos que vivem nas reservas petrolíferas com nutrientes especiais e descobriram que a escala de tempo geológica do processo natural pode ser encurtada para alguns poucos meses. Eles acreditam que, em um poço desativado, o processo deverá levar entre um ano e algumas dezenas de anos para começar a produzir gás natural.



Bibliografia:
Cleaning up the final phase of the fossil-fuel industry
Steve Larter et al.
Nature
10 April 2008
Vol.: 452, 685
DOI: 10.1038/452685c

sábado, 10 de maio de 2008

Mulher identifica via web o ladrão do seu notebook

Uma mulher de Nova York recuperou o computador portátil que lhe haviam roubado depois de conectar-se a ele, tirar uma foto do assaltante e entregar a identificação à Polícia.

As autoridades policiais de White Plains, uma localidade do Estado de Nova York, confirmaram hoje que as fotos enviadas pela vítima foram úteis para identificar e prender os dois jovens nova-iorquinos, de 20 e 23 anos, que haviam roubado o computador e outros aparelhos eletrônicos, avaliados em US$ 5 mil.

A mulher, funcionária de uma loja da Apple de Westchester (NY), se conectou à Internet a partir de outro computador e com a ajuda de um programa especial conseguiu ter acesso a seu próprio Macintosh, que também estava em rede. Depois ligou a câmara web do computador e fotografou quem o estava usando naquele momento.

Seus companheiros de apartamento reconheceram um dos fotografados que, por meio de um amigo comum, tinha estado em uma festa no apartamento da vítima, semanas antes do roubo.

"Nossa vítima fez um grande trabalho. Conhecia bem seu computador e nos facilitou a informação logo que a conseguiu. O resultado é que detivemos dois suspeitos e recuperamos a maior parte dos bens roubados", afirmou Eric Fischer, da Polícia de White Plains, para o jornal local The Journal News.

Controle remoto único funciona em toda a casa


O número de eletrônicos que temos em casa é cada vez maior - e o número de controles remotos também. Para resolver a confusão de controles, o estudante norte-americano David Chacon criou um aparelho capaz de controlar sozinho todos os eletrônicos da casa.

O Universal Remote tem uma ampla tela multitoque que usa texto e gráficos em flash para mostrar coisas simples, como lista de canais de TV, e também menus mais elaborados.

Segundo o site Dvice, o aparelho permite que você ajuste o volume da televisão, ligue o forno ou apague as luzes, por exemplo.

Apesar de ser aluno do Instituto de Artes de Pittsburgh, nos Estados Unidos, Chacon dedica-se também ao design industrial e à modelagem 3D.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Finalmente foi colocado em testes inicialmente no Rio de Janeiro a internet PLC via rede elétrica.



Será possível esta maravilha ? Pelo mesmo fio que alimenta meu computador, vou ligar algum dispositivo e por ai também virão os bits da Internet, ou de uma Intranet de uma empresa, escola ? EXATAMENTE.

A tecnologia

Esta inovação já está em testes em alguns países, principalmente na Inglaterra (North West) na empresa NORWEB Communications (uma união da Northern Telecom -NORTEL- e United Utilities Company). Digital PowerLine é uma solução fim-a-fim completa, coloca um serviço Internet/Intranet de uma sub-estação de eletricidade até a casa do usuário ou seu escritório. Na prática ela transforma as baixas voltagens da infra-estrutura de um segmento de eletricidade existente em uma intranet, e assim o cliente é atendido por uma LAN em sua casa ou escritório. O melhor da tecnologia: Ela prove uma conexão permanente com o usuário, ou seja 24 Horas (como a energia elétrica), a uma velocidade de 1 Mbps.

Esta tecnologia foi anunciada a aproximadamente um ano, e desde esta data conta com mais de 70 usuários conectados fazendo testes. A NORWEB anunciou que está pronta para ligar mais 1500 pontos e, para isso conta com seis subestações elétricas já prontas, powerline ready.

A tecnologia é muito nova e ainda se tem uma projeção de ficar em testes e trials com usuários por mais algum tempo, isto na área de operação da NORWEB na Inglaterra, mas em outras áreas não se sabe exatamente os planos de cada companhia de eletricidade. Sendo assim, a implementação desse recurso depende muito das empresas e de seus planos de implementação para cada região. Os diretores da NORWEB já arriscam dizer que a tecnologia está pronta para o grande mercado que vai ser tão comum como é hoje uma linha telefônica para se ligar na Internet. Sendo uma conexão de 1 Mbps, inicialmente será uma grande alternativa para usuários domésticos ou pequenos negócios. Os grandes negócios atualmente estão com necessidades de maior velocidade, optando por alternativas como fibra-óptica, satélite, rádio, enfim, opções que são mais adequadas.

Os custos deste tipo de conexão ainda estão indefinidos, mas certamente no mercado altamente competitivo, não poderá ser mais caro que alternativas de mesma velocidade e eficiência (CATV, Rádio, Satélite).

O tipo de equipamento necessário, além do PC, MAC ou outro, em casa/escritório é uma caixa pequena ligada junto a corrente elétrica e outra maior próxima a seu computador. As caixas são ligadas através de um cabo coxial. O computador é ligado à caixa maior através de uma interface ethernet. A velocidade nominal da tecnologia é de 1 Mbps, porém em momentos de pico de carga, pode ser inferior a isso, mas nunca foi observada uma performance menor que ISDN, por exemplo. Esta questão de velocidade atualmente na Internet é muito relativa. Muito da performance dela está ligada a outros fatores, que não a última milha, ou seja o tráfego em diversos backbones é que dita a performance da rede. Em relação a Cable Modems, a velocidade é inferior, pois estes estão na ordem de 10 a 50 Mbps (downstream).

Regulamentação/Padrões

A tecnologia como já dissemos proverá velocidades da ordem de 1 Mbps, portanto um espectro de 0 a 1MHz são necessários (assumindo 1 Hz para 1bit). Se vamos utilizar este espectro, e uma infra-estrutura de fio metálico existente, então necessitamos de um espectro de rádio, mas para a segurança temos que gerenciar também a harmonia necessária entre todas novas tecnologias em cabos (DPL, ADSL, HDSL, VDSL, XDSL).

Nas divisões existentes, temos a faixa de 3 a 148.5 KHz, que não dá pra acomodar serviços de alta velocidade. A faixa de 150 KHz até 2.2 MHz é utilizada para serviços de estações de rádio de ondas longas e médias. Resta então as frequências mais altas, acima de 2.2 MHz até 10 MHz.

Para a harmonia do espectro a ser usado por DPL é necessário considerar os serviços de banda de rádio de 2.2 a 10 MHz, transmissões de rádio em ondas curtas, rádio amador, serviços governamentais, marítimos, aeronáuticos e militares de comunicação (uso civil em áreas urbanas). DPL foi desenhado para utilizar o mínimo de energia destas freqüências. O nível de entrada de energia é de 05. MilliWatts em 10 KHz. Em termos de freqüência atualmente a NORWEB usa 2 MHz desta banda entre 2.2 e 10 MHz. A alocação de freqüências de rádio são regulamentadas pela ITU (International Telecommunications Union), como DPL foi desenvolvida na Inglaterra a RA (Radiocommunications Agency) orgão que regulamenta o uso civil naquele país, trabalha junto com a NORWEB para harmonizar serviços DPL com outras licenças.

No diagrama abaixo, a arquitetura da tecnologia (Extraído do site da NORWEB);

Veja mais sobre o assunto em

http://www.nor.webdpl.com/index.htm

http://www.norwebcomms.com/index3.htm

Enquanto isso no Rio de Janeiro:

Finalmente foi colocado em testes inicialmente no Rio de Janeiro a internet PLC via rede elétrica.

Segundo a Light fornecedora dessa nova técnologia, esse novo método dispensa o uso de provedor de acesso e é bem mais veloz e confiavel que os métodos já conhecidos como Cabo e ADSL.

O PLC é um sistema que é semelhante ao ADSL difereciando-se apenas no modem externo para o usuário que em vez de ser ligado a linha telefonica é ligado a rede elétrica da casa.

A expectativa é abrir mais uma nova opção de conexão tipo banda larga proporcionando maior velocidade e reduzindo os custos consideravelmente para o consumidor final.

terça-feira, 6 de maio de 2008

IBM PC XT



IBM Personal Computer XT
(IBM 5160)

O IBM Personal Computer XT (IBM 5160), às vezes abreviado para PC XT ou simplesmente XT foi o sucessor doIBM PC original. Foi lançado em 8 de março de 1983 e foi um dos primeiros computadores a vir com uma unidade de disco rígido como padrão. Foi baseado essencialmente na mesma arquitetura que o PC original com somente melhorias incrementais; uma nova arquitetura de barramento de 16-bits só apareceria mais tarde no PC AT. O sistema foi largamente voltado para usuários de negócio e o 3270 PC que é um emulador de terminal 3270 foi liberado mais tarde em outubro 1983.

O XT veio originalmente com 128 kB da memória, um acionador de disco flexível de 360 kB 5 1/4", uma unidade de disco rígido de 10 MB, uma porta serial, oito slots de expansão ISA de 8 bits e um microprocessador Intel 8088 operando a 4.77 MHz (com um soquete para um coprocessador matemático 8087); o sistema operacional normalmente vendido com ele era o PC-DOS 2.0. Os oito slots eram uma melhoria sobre os cinco do IBM PC embora três eram tomados pelo adapdador de disco flexível, pelo adaptador de disco rígido, e pelo adaptador da porta serial. Modelos posteriores vieram com 256 kB de memória padrão e eventualmente modelos com 640 kB e disco rígido de 20 MB foram vendidos.

O XT veio originalmente somente em uma configuração padrão com disco rígido. Mas em 1985 um modelo sem o disco rígido se tornou disponível. Outros modelos vieram com dois acionadores de disco flexível de meia-altura assim como os discos rígidos.

Em 1986, o XT/286 (IBM 5162) com um processador Intel 80286 de 6 MHz foi introduzido. Este computador se tornou mais rápido do que o ATs da época usando os processadores 286 de 8 MHz devido ao fato de ter a RAM com wait state zero; assim podia mover dados mais rapidamente.

XT/286 (IBM 5162)

Como o PC original, o XT veio com um interpretador BASIC em ROM. Como este interpretador foi feito para ser usado com um acionador de cassetes (que não era oferecido com o XT) as únicas maneiras acessá-lo eram desconectando o disco rígido e deixando o acionador de disco flexível vazio, usando o programa BASICA incluído em um disco flexível o qual adicionava extensões para usar os discos, ou invocando manualmente uma chamada da BIOS usando um debugador.

Os teclados do PC e do XT não são compatíveis com os PCs mais modernos (IBM AT ou mais novos), mesmo com adaptadores DIN para PS/2 mini-DIN, porque códigos diferentes da varredura de teclado eram usados no PC/XT. Um adaptador de sinal XT para AT é necessário para compatibilizar com computadores modernos.

Tela de um jogo do IBM PC XT

Tela do programa Xtree do XT



Placa Mãe do IBM PC XT

História da Informática

Por volta de 1623, Wilhelm Schickard construiu uma calculadora mecânica, baseada em rodas dentadas capaz de multiplicar. Mas somente em 1957 essa calculadora ficou conhecida. Como todas as pioneiras máquinas de calcular as multiplicações eram feitas através de somas sucessivas.

Wilhelm Schickard (1592 - 1635)


Calculadora Mecânica

Em 1642, o filósofo e matemático francês Blaise Pascal inventou a primeira máquina automática de calcular, a máquina era feita de rodas dentadas que simulavam o funcionamento do ábaco, realizava apenas soma e subtração e o resultado era mostrado numa seqüência de janelinhas. Primeiro esta máquina foi chamada de PASCALINA, mas terminou, mais tarde, recebendo o nome de Máquina Aritmética de Pascal.

Máquina Aritmética de Pascal


Blaise Pascal

Patridge, em 1650, com base nas experiências de Napier, inventou um novo instrumento, a Régua de Cálculo, que era constituída de uma pequena régua que deslizava sobre uma base fixa, na qual havia diversas escalas para a realização de determinadas operações.


John Napier (1550 - 1617)

Samuel Morland, matemático inglês, em 1666, inventou uma outra máquina mecânica de calcular, foi a Máquina Aritmética de Morland.


Samuel Morland (1625 - 1695)

Máquina Aritmética de Morland

O matemático alemão Gottfried Wilhelm Von Leibnitz, em 1672, aperfeiçoou a Máquina de Pascal, construindo a calculadora universal que realizava soma, subtração, multiplicação, divisão e ainda calculava raiz quadrada.


Calculadora Universal


Gottfried Wilhelm Von Leibnitz (1646 - 1716)


Calculadora Universal