O comércio de Cuba começou a vender nesta sexta-feira, pela primeira vez, computadores para os cubanos. Antes, os aparelhos estavam disponíveis apenas para empresas e estrangeiros. A abertura faz parte de um processo que o presidente Raúl Castro adotou para eliminar as "proibições" que afetam a população.
Computadores estão à venda, sem restrições, em pelo menos duas lojas da capital, uma no setor residencial de Miramar, no oeste de Havana, e outra em um popular estabelecimento comercial, no centro. Até o momento o modelo chinês da marca QTECH, com valor equivalente a US$ 770, é o único a venda.
"Outros modelos irão chegar em breve", disse uma funcionária da loja no centro comercial La Puntilla, em Miramar.
Além dos computadores, o governo de Raúl Castro autorizou a venda livre de DVDs e microondas, apesar de ainda não estarem disponíveis nas lojas. Liberou também o uso de celulares, o acesso a hotéis e o aluguel de carros, direitos antes concedidos apenas a estrangeiros.
Apesar desses serviços custarem caro em um país em que o salário médio é de aproximadamente US$ 18, muitos têm acesso a dólares através do mercado negro, remessas de seus familiares no exterior, por trabalhar para uma empresa estrangeira ou receber estímulos de entidades estatais.
Raúl Castro, que prometeu "mudanças" dentro do socialismo, assumiu o lugar de seu irmão Fidel, que deixou o cargo após quase meio século no poder, devido a seu estado de saúde debilitado.
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